sexta-feira, 22 de março de 2013
Movimento AMA: DESPERDÍCIO E FALTA DE CUIDADO COM A ÀGUA, AMEAÇA...
Movimento AMA: DESPERDÍCIO E FALTA DE CUIDADO COM A ÀGUA, AMEAÇA...: DESPERDÍCIO E FALTA DE CUIDADO COM A ÀGUA, AMEAÇAM A VIDA No dia mundial de preservação da água, as notícias não são boas. Desperdíci...
ÁGUA: FARTURA E FALTA
DESPERDÍCIO E FALTA DE CUIDADO COM A ÀGUA, AMEAÇAM A VIDA
Por : Liliana Peixinho
Jornalista ativista
No dia mundial de preservação da água, as notícias não são boas. Desperdício, falta de cuidado, dificuldade no acesso, desigualdade na garantia, qualidade duvidosa, altos custos no tratamento, escolhas de investimentos em alternativas sujas, ineficientes, são alguns dos problemas históricos, principalmente em comunidades pobres, Nordeste/Sertão adentro, Brasil afora!
Veja a série especial SECA SERTÃO ADENTRO, a matéria ' HARMONIA NA ROÇA ALTO DO CEU", publicada na Agência de Notícias Ciência e Cultura, com exemplo de cuidado em ambiente de desafio de vida. http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/noticias/destaques/harmonia-na-casa-do-alto-do-ceu/
Eles moram no alto do Bebedouro, numa casa de varandas, onde o vento assobia forte e refresca o calor do sol quente do dia pra embalar os sonhos de noites em estrelas de janelas abertas. O terreno é fértil, a cultura é farta, a coragem e fé são de sobra e a harmonia e o amor integram a paisagem, logo na chegada, com os latidos da cadela Veluda, e a abertura da porteira por uma criança encantadora, que tudo observa e pouco fala, pra fazer muito.
Se na Terra tem um paraíso, esse lugar pode ser a casa dessa família linda que fui visitar por uns 20 minutos e tive a sorte de voltar e aceitar o convite para comer uma buchada de bode. Desculpa pouca para tanto aprendizado durante os quatro dias de espera da troca da peça do carro. Convivência das mais harmoniosas nos meus 52 anos de vida.
Todos acordam muito cedo, inclusive Dudu. Ele é dessas crianças abençoadas, nas quais a coragem chega e não sai jamais. Ele encanta, naturalmente, pelos gestos nobres e corajosos, integrados com o ritmo da natureza. Ora célere como um redemoinho, ora suave como o cair de uma folha ao chão – e redemoinhos e folhas ao chão Dudu observa sempre na roça.
ESPECIAL ÁGUA E VIDA : FARTURA E FALTA
Amor e a árvore: fonte de chuva, garantia de vida
Rio Capivara - Arembepe - Litoral Norte - Bahia
Margem do Rio Grande, braço do Velho Chico, em Barreiras- Bahia.
Malibus - Santuário Doce - Chapada Diamantina
Hábito sujo, na beira da praia - Ilha de Itaparica
Poço do Ferro Doido - Morro do Chapéu - Bahia
Cisterna no morro: o povo na luta da garantia da vida
Cabaça d'agua: na roça, aliviando a sede
Cai um chuvinha, e vida brota, em flor
O tanque, com calhas em volta da casa, para aproveitar água da chuva
Nascente preservada - Território Tupinambá Serra do Padeiro - Buerarema - Sul da Bahia
atualizado em 19 de abril de 2013 ás 18:17
Harmonia na roça Alto do Céu
"Eles sabem o valor da água e se preparam para garantir a vida, em todos os seus ciclos". Essa e uma das conclusões a que chega a jornalista Liliana Peixinho sobre o povo sertanejo, em seu sexto relato de viagem.
LILIANA PEIXINHO*
lilianapeixinho@gmail.com
lilianapeixinho@gmail.com
Eles moram no alto do Bebedouro, numa casa de varandas, onde o vento assobia forte e refresca o calor do sol quente do dia pra embalar os sonhos de noites em estrelas de janelas abertas. O terreno é fértil, a cultura é farta, a coragem e fé são de sobra e a harmonia e o amor integram a paisagem, logo na chegada, com os latidos da cadela Veluda, e a abertura da porteira por uma criança encantadora, que tudo observa e pouco fala, pra fazer muito.
Se na Terra tem um paraíso, esse lugar pode ser a casa dessa família linda que fui visitar por uns 20 minutos e tive a sorte de voltar e aceitar o convite para comer uma buchada de bode. Desculpa pouca para tanto aprendizado durante os quatro dias de espera da troca da peça do carro. Convivência das mais harmoniosas nos meus 52 anos de vida.
Todos acordam muito cedo, inclusive Dudu. Ele é dessas crianças abençoadas, nas quais a coragem chega e não sai jamais. Ele encanta, naturalmente, pelos gestos nobres e corajosos, integrados com o ritmo da natureza. Ora célere como um redemoinho, ora suave como o cair de uma folha ao chão – e redemoinhos e folhas ao chão Dudu observa sempre na roça.
Quando levantam da cama, a sintonia para o trabalho era imediata, de forma natural e silenciosa. Dedé vai pra dentro da mata virgem, ainda intacta, graças a eles, levar as cabras para comer. E lá, entre uma caça de nambú e outra, Dedé se perde no tempo. Olha para o céu e vê o Sol sob a cabeça e lembra que é hora de voltar pra casa, para almoçar. Como Dedé, todas as pessoas da casa têm o mesmo ritmo com os afazeres. A mulher, Silvia, planta, rega, colhe e cozinha; a nora, Vanilda, limpa, lava, arruma e perfuma; o filho, Braz, viaja, COMPRA, vende conserta e constrói; o netinho, Dudu, faz um pouco de tudo, ao lado de cada um, semeando amor, união. Exemplo de coragem, desenha o futuro em pílulas diárias de ação do bem.
A casa é ampla, bem dividida, arejada e limpa – impecavelmente limpa. As panelas brilham, o banheiro cheira, a varanda convida para a conversa e a noite embala o sono, ao som de ventos e cores vivas de um céu iluminado por lua e estrelas que brilham em harmonia.
Tudo tem o tempo e sintonia certa na casa de Dudu. A cadela, Veluda, é tão educada que na experiência de ver e ajudar a fazer a buchada de bode ela fica ao lado das pessoas que estão tratando as carnes, quietinha, com a cabeça encostada na laje e o corpo espreguiçado, porque sabe ser longa a espera para GANHAR a sua parte das poucas sobras das carnes. O aproveitamento do bode é total, mas Veluda é amiga, corajosa, vigilante e protetora, e por isso tem o direito de comer do que comemos.
A melancia é pequenina, comprida, mas suculenta. É tão deliciosa que dá vontade de comer até a casca, bem fininha e limpinha, sem nenhum veneno, bem diferente daquelas que estamos acostumados a COMPRAR nos SUPERMERCADOS. Os umbus sim, esses são enormes, suculentos e doces. Cresceram no ritmo do tempo, da terra, ora seca, ora molhada. Mas sempre generosa com o fruto.
Os ovos das galinhas de quintal têm gemas douradas, quase avermelhadas de tanta proteína natural. Na cozinha de Sil, o fogão fica ao lado da pia, que fica próximo a janela, onde resíduos de alimentos orgânicos como chuchu, abóbora, melancia, tomate, talos de coentro, cascas de alho e cebola são jogados pela janela e alimenta as galinhas. As cabras e porcos, de plantão, participam do mesmo ritual.
A harmonia é assim, perfeita. E nesse ritmo não existem sobras que formem lixo. Quando se resolve, como eu, fazer uma festa de aniversário, evento raro numa casa onde o orçamento tem destino certo em prioridades importantes para garantir a saúde, vá lá que se permita comprar um refrigerante para festejar e brindar a vida. Aí a embalagem já tem reuso garantido, seja para guardar água – ouro líquido do Sertão – ou mesmo para guardar grãos, como feijão. Nada se perde nessa roça. O pouco lá é muito, porque espaço para sentar, andar, correr e transitar é muito mais importante que ocupar com coisas sem valor de harmonia local.
Mesmo numa seca que dura mais de 14 meses, na roça do alto do céu, como estou chamando esse paraíso de lar, tem tudo plantado, regado duas vezes ao dia, com um regador de mão de 3 litros. Eu ajudei a molhar uma horta com melancia, maxixe, abóbora, coentro, cebolinha, alface, tomate. Claro que isso acaba morrendo, porque a chuva demora e não tem água permanente. Mas é só a chuva cair, mesmo que em pouco tempo. Mas só se for forte, como a última que caiu em novembro de 2012, por menos de 20 minutos, e provocou enchentes e levou cabeceiras de rio abaixo com dezenas de cabeça de gado.
Lá em cima, essa água da chuva ficou na roça, em muitos tanques naturais que foram construídos em sistemas de captação de chuvas pelo telhado, que vai direto pra cisterna. Eles sabem o valor da água e se preparam para garantir a vida, em todos os seus ciclos. Por isso, Sil e toda a sua família pode garantir um verde quase milagroso numa paisagem árida, ao longe, com pastagens ao fundo, aqui e acolá, ameaçando uma mata rica em ouricuri, juá, arueira, baraúna, umburana, pau de rato, umbuzeiro, calumbi, quebra-facão, incó, macambira, malva, capimacu, xique-xique, mandacaru e uma biodiversidade inteira, integrada a essa mata catingueira.
+SECA: SERTÃO ADENTRO
Fotorreportagem
Umbuzeiro: Rei da secaGuerreiras em campo de trabalhoÁgua, desperdício, escassezDegradação e sustentabilidadeDiário de estrada: Elos de dor e solidariedadeDiário de estrada: Seca, fome, fé e resistênciaA seca, o povo e a labuta pela vidaIndústria da seca, poder político e pobrezaCaminhos do Jornalismo ativista
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* Liliana Peixinho é jornalista, especialista em Jornalismo Científico e Tecnológico, com atuação em Mídia, Meio Ambiente e Sustentabilidade. Ativista socioambiental, fundadora dos Movimentos Amigos do Meio Ambiente (AMA) e Rede de Articulação e Mobilização Ambiental (RAMA).
ÁGUA E AMEAÇAS À VIDA
DESPERDÍCIO E FALTA DE CUIDADO COM A ÀGUA, AMEAÇAM A VIDA
No dia mundial de preservação da água, as notícias não são boas. Desperdício, falta de cuidado, dificuldade no acesso, desigualdade na garantia, qualidade duvidosa, são alguns dos problemas históricos, principalmente em comunidades pobres, Nordeste/Sertão adentro.
Veja a série especial SECA SERTÃO ADENTRO, publicada no Mercado Etico.
http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/seca-fome-fe-e-resistencia-pra-viver/
No dia mundial de preservação da água, as notícias não são boas. Desperdício, falta de cuidado, dificuldade no acesso, desigualdade na garantia, qualidade duvidosa, são alguns dos problemas históricos, principalmente em comunidades pobres, Nordeste/Sertão adentro.
Veja a série especial SECA SERTÃO ADENTRO, publicada no Mercado Etico.
http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/seca-fome-fe-e-resistencia-pra-viver/
28/02/2013 18:16:25
Seca, fome, fé e resistência
Liliana Peixinho, especial para o Mercado Ético
Produtos como umbu, mel, castanha, manga, jaca, aipim, mamão, pinha e coco ajudam famílias a enfrentarem o desafio da falta de renda fixa. As lavouras de feijão, mandioca e milho, agricultura básica dos sertanejos, viraram palhas há tempos. As cabras disputam restos de pasto e um ou outro arbusto de jitirana, planta típica e resistente do sertão. Sem emprego e sem comida, alguns se sustentam na política de benefícios do governo, formando um ciclo perverso de conformidade. E quem não tem acesso a eles, vai para as estradas driblar os carros para abordar motoristas, na tentativa de conseguir algum dinheiro.
No caminho para Cansanção, vejo uma menina na beira da estrada, do outro lado da pista. Fiz a manobra em uma faixa estreita do asfalto, parei o carro e fui conversar com ela. Rosa Maria, 14 anos, fica na pista o dia inteiro com um balde de umbu. A garota vende o litro da fruta por R$ 0,60. No final do dia, com muita sorte, Rosa diz que pode fazer entre R$ 7 e R$ 10. O dinheiro vai para os pais comprarem comida para seus seis irmãos pequenos.
Via crucis em busca de água
Encontrei seu Anísio Ferreira Costa, 58, na beira da estrada, perto do Povoado de Coité, distrito de Tucano, tocando o gado debaixo de um sol de rachar. Parei o carro no acostamento e dei boa tarde. Ele respondeu de pronto: “Boa”. Perguntei se o gado já tinha bebido água. “Estou voltando agora de um pocinho que descobri lá na frente”, explicou. Aquele senhor havia saído bem cedo, com o sol nascendo, de um lugar chamado Cajueiro, perto de Coité, tendo andado uma légua (seis quilômetros) procurando por água, assim como faz todos os dias.
Desde o início de 2012, a roça de seu Anísio não tem água. As poucas chuvas que caíram, segundo ele, não foram suficientes para encher os tanques cavados no próprio solo. Mesmo assim, homem guerreiro que é, demonstra que não lhe falta coragem. Crê na labuta como forma de enfrentamento aos desafios da seca. Ele aprendeu com a vida que não tem porque desistir. E assim, não existe cansaço que o impeça de andar tanto quanto seja necessário para procurar água para as poucas cabeças de gado que restaram de sua pequena criação.
Seu Arnou e a grande família
Seu Arnou é desses velhos bonitos, homem forte, coração gigante, mente criativa e alma nobre. Seus olhos azuis, bem abertos, e pele queimada de sol, demonstram o quanto está ligado na vida e seus desafios. Trabalhou sempre na roça e, quando teve a chance, deixou de cuidar das terras dos outros e comprou um pedaço de chão para recomeçar tudo.
Ali, plantou feijão, milho e mandioca. Quase tudo ia para o sustento da família. O que sobrava, sua mulher, dona Lídia, vendia na feira de Senhor de Bonfim. O dinheirinho conquistado servia para comprar o que não há na roça: açúcar, arroz, café, margarina, pão. Fez uma casinha com fogão a lenha, um galinheiro e um cercado para umas poucas cabeças de cabras e bodes. Quem sabe cuidar e tem família unida e corajosa para trabalhar, observa logo os resultados. E foi cuidando de filhote em filhote, de pé em pé de milho, que um dia ele viu uma dúzia de cabeças de caprinos chegar a quase 100 e uns pezinhos de milho virarem um milharal.
Seu Arnou espera e respeita o tempo em seus ciclos de vida. Nunca comprou uma galinha de granja. De vez em quando mata um franguinho ou um bode para alimentar a família. Tudo na quantidade certa, sem exageros ou desperdícios nos pratos.
Mas nessa seca, ele teve que vender todas as suas cabras e bodes. Não aguentava mais ver os bichos morrerem de sede e fome, sem água e sem comida. Foi uma tristeza ouvir seu relato, mas sem se queixar, acredita que em breve vai recomeçar uma vez mais, como sempre foi sua vida.
A casa de Dudu, Dedé, Van, Braz e Sil
De sorriso largo, no centro da foto, a repórter Liliana peixinho se acolhe no calor da família de Dedé (com o menino de camiseta vermelha) e Sil (à direita da foto)
Eles moram no alto do Bebedouro, numa casa de varandas, onde o vento assovia forte e refresca o calor do sol quente do dia pra embalar os sonhos de noites em estrelas de janelas abertas. O terreno é fértil, a cultura é farta, a coragem e a fé são de sobra. A harmonia e o amor integram a paisagem, logo na chegada, com os latidos da cadela veludo e a abertura da porteira por uma criança encantadora, que tudo observa e pouco fala. Se na Terra tem um paraíso, esse lugar pode ser a casa dessa família linda.
Todos acordam muito cedo. Quando levantam da cama, a sintonia para o trabalho é imediata, natural e silenciosa. Dedé, o chefe da casa, vai com as cabras para dentro da mata virgem, que graças a essa família ainda se encontra preservada. Lá, entre uma caça de nambú e outra, Dedé se perde no tempo. Olha pro céu, vê o sol sob a cabeça e lembra que é hora do almoço. Como ele, todas as pessoas da casa tem o mesmo ritmo com os afazeres: a mulher, Silvia, planta, rega, colhe e cozinha; a nora, Vanilda, limpa, lava, arruma e perfuma; o filho, Braz, viaja, compra, vende, conserta e constrói; o netinho, Dudu, faz um pouco de tudo, semeando amor, união e exemplo de coragem, desenhando o futuro em pílulas diárias de ação do bem.
A casa é ampla, bem dividida, arejada e limpa, impecavelmente limpa. As panelas brilham, o banheiro é perfumado e a varanda convida para uma boa conversa. Tudo tem o tempo e sintonia certa na casa de Dudu. Até a cadela Veluda é tão educada que, na experiência de ver fazer a buchada de bode, fica ao lado das pessoas que estão tratando as carnes, quietinha, com a cabeça encostada na laje e o corpo espreguiçado. Ela sabe que a espera será longa para ganhar a sua parte das poucas sobras dos pratos.
Mesmo numa seca que dura mais de 14 meses na roça do alto do céu, como chamo esse paraíso, ali tem de tudo plantado. A horta recebe água duas vezes ao dia, com um regador de mão de 3 litros.
Lá em cima, essa água da chuva fica armazenada em cisternas. Eles sabem o valor desse recurso e se preparam para garantir a vida, em todos os seus ciclos. Por isso Sil e toda sua família pode garantir um verde quase milagroso numa paisagem árida, ao longe, com pastagens ao fundo, aqui e acolá, ameaçando uma mata rica em ouricuri, juá, arueira, baraúna, umburana, pau derato, umbuzeiro, calumbi, quebrafacão, incó, macambira, malva, capimacu, xiquexique, mandacaru e uma biodiversidade inteira, integrada a essa mata catingueira.
Leia também:
(Mercado Ético)
COMENTÁRIOS
Elizabeth Oliveira28/02/2013 às 20:33
Estou acompanhando atentamente a publicação diária das matérias e encantada com a riqueza dos relatos. Nossa mídia que há tempos reduz os espaços de difusão de reportagens assim, com esse viés humano, deixou carentes leitores apaixonados por uma boa história e um belo texto. Parabéns à repórter pela capacidade e criatividade narrativa e pelo Mercado Ético por abrir espaço para uma produção de excelente qualidade.
José Carlos Costa1/03/2013 às 10:59
Ver a situação dessa gente guerreira que é parte do nosso povo e assistir o que fazem e como fazem os nossos representantes no Congresso Nacional, principalmente os nordestinos, que cinicamente ficam de costas para o que se passa com essa gente. Não sei como o STE fica indiferente as mentiras apregoadas pelos partidos políticos e seus afiliados com a intenção de obter votos…. Deveria haver uma lei que obrigasse os politicos a cumprirem com suas promessas e gerir os bens públicos com capacidade e honestidade, sob a pena de perda de mandato ou cassação da legenda!!!
Com a palavra a presidente do STE (Supremos Tribunal Eleitoral).
Com a palavra a presidente do STE (Supremos Tribunal Eleitoral).
wilson m. peixinho2/03/2013 às 17:05
é muito triste ver e viver essa situação,pq. eu vivo nessa região e como dizia meu pai desde que o mundo é mundo
o nordeste é e sempre será seco com poucas chuvas pois é´uma região semi-áreda e hoje com maior agravante pq. os proprios moradores devastaram toda a natureza, com a gula
de plantar e criar gado caprinos e ovinos, depois a grande seca vem e mata tudo, e os nossos politicos fazem de conta que tá tudo bem, não fazem grandes e nem pequenas aguadas
para quando as poucas chuvas chegarem armazenar as aguas
que vão embora Rio abaixo.
parabens Liliana vc. é a nossa vóz os seus relatos são excelentes e verdadeiros.
o nordeste é e sempre será seco com poucas chuvas pois é´uma região semi-áreda e hoje com maior agravante pq. os proprios moradores devastaram toda a natureza, com a gula
de plantar e criar gado caprinos e ovinos, depois a grande seca vem e mata tudo, e os nossos politicos fazem de conta que tá tudo bem, não fazem grandes e nem pequenas aguadas
para quando as poucas chuvas chegarem armazenar as aguas
que vão embora Rio abaixo.
parabens Liliana vc. é a nossa vóz os seus relatos são excelentes e verdadeiros.
Walberto Peixinho9/03/2013 às 10:21
PARABENS A LILIANA E A MERCADO ÉTICO POR TRANSCREVER A TRISTE REALIDADE DO NOSSO SERTÃO, MAIS NÃO NOS DEIXANDO ABATER….
GRATO,
CONTINUEM COM ESTA SERIE…
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